Rui Vieira Nery IP
INET-MD / NOVA-FCSH
Rui Vieira Nery nasceu em Lisboa em 1957 e iniciou os estudos musicais na Academia de Música de Santa Cecília, prosseguindo-os no Conservatório Nacional de Lisboa. Licenciado em História pela Faculdade de Letras de Lisboa (1980), doutorou-se em Musicologia pela Universidade do Texas em Austin (1990), que frequentou como Fulbright Scholar e bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian. Professor Associado da Universidade Nova de Lisboa, orientou um vasto número de mestrados e doutoramentos em universidades portuguesas, espanholas e francesas. É investigador do Instituto de Etnomusicologia – Centro de Estudos de Música e Dança e do Centro de Estudos de Teatro. Na Fundação Calouste Gulbenkian foi Director-Adjunto do Serviço de Música (1992-2008) e Director do Programa Gulbenkian Educação para a Cultura (2008-2012), Director do Programa Gulbenkian de Língua e Cultura Portuguesas (2012-2021), e é actualmente Consultor do Conselho de Administração. Como musicólogo e historiador cultural, é autor de uma vasta produção científica sobre a História da Música Portuguesa.
Foi Comissário Nacional para as Comemorações do Centenário da República e Presidente da Comissão Científica da candidatura do Fado a Património Cultural Imaterial da Humanidade (UNESCO). Foi Secretário de Estado da Cultura no XIII Governo Constitucional, é membro do Conselho Nacional de Cultura e do Parlamento Cultural Europeu, e presidente da Assembleia-Geral da Sociedade Portuguesa de Autores.
Francesco Esposito (1964-2020) co-IP (01/10/2018-20/07/2020)
INET-MD / NOVA-FCSH
Depois do curso de Piano e da licenciatura em História da Música em Nápoles, doutorou-se em Ciências Musicais na Universidade Nova de Lisboa (UNL) com uma tese sobre a vida concertística lisboeta do século XIX. Foi investigador do CESEM e membro do Caravelas, bolseiro da Fundação Gulbenkian e de pós-doutoramento da FCT, desenvolvendo uma pesquisa sobre as tournées concertísticas oitocentistas. Autor de artigos e de uma ampla monografia sobre a vida musical lisboeta oitocentista (Um Movimento Musical como nunca houve em Portugal: associativismo musical e vida concertística da Lisboa liberal, Colibri 2016), colaborou com edições de New Grove, MGG e Istituto della Enciclopedia Italiana e um ensaio da sua autoria sobre a estadia em Portugal de Franz Liszt em 1845 ganhou a V edição do Premio Liszt.
Leccionou em diversas instituições portuguesas, entre as quais a Escola Superior de Música e a UNL e colaborou com o Teatro de S. Carlos de Lisboa e a Casa da Mùsica de Porto. Foi membro do INET-md e co-IP do projecto “PROFMUS, Ser Músico em Portugal: a condição sócio-profissional dos músicos em Lisboa (1750-1985)”, foi membro da equipa de investigação do projecto “O Teatro de S. Carlos: as artes do espectáculo em Portugal “ (CESEM) e do projecto “Estudos de Música Instrumental em Portugal: 1755 – 1834” da Unidade de Investigação em Música e Musicologia da Universidade de Évora.
Cristina Fernandes co-IP (1/10/2020-30/9/2022)
INET-MD / NOVA-FCSH
Cristina Fernandes é doutorada em Música e Musicologia pela Universidade de Évora e investigadora contratada do INET-md (NOVA FCSH). Entre 2011 e 2017 realizou um pós-doutoramento sobre as práticas musicais e o cerimonial da Capela Real e Patriarcal de Lisboa (1716-1834), com uma bolsa da FCT, e entre 2015 e 2017 coordenou a linha temática do INET-md “Abordagens Históricas à Performance Musical”. Actualmente é co-IR do projecto PROFMUS e faz parte das equipas dos projectos PERFORMART-Promoting, Patronising and Practising the Arts in Roman Aristocratic Families (1644-1740) (CNRS, École Française de Rome, financiado pelo ERC) e MUSIN - La música como interpretación en España: historia y recepción (1730-1930) (Univ. de La Rioja). Leccionou na Escola das Artes (UCP-Porto) e no departamento de Ciências Musicais (NOVA FCSH), entre outras instituições, e é crítica de música do jornal Público. É autora de vários livros e artigos sobre a música e a cultura no século XVIII, entre outros temas. Recentemente foi co-editora (com M. A. Aguilar Rancel) do livro A música como fonte para a história da interpretação musical (Lisboa: BNP, INET-md, 2021) e (com Iskrena Yordanova) do volume “Padron mio colendissimo…”: Letters about Music and the Stage in the 18th Century (Viena: Hollitzer, 2021).
Alejandro Reyes Lucero
CESEM / NOVA-FCSH
Alejandro Reyes Lucero, natural de Venezuela, começou os seus estudos musicológicos na Universidad Central de Venezuela (UCV). Actualmente esta a realizar o terceiro ano da Licenciatura em Ciências Musicais na NOVA-FCSH, é membro colaborador do Centro de Estudos Sociológicos e de Estética Musical (CESEM) formando parte igualmente dos grupos Caravelas e Música no Período Moderno. Tem 10 anos de experiência pianística e realizou um diplomado em Direção Orquestral na UCV.
Ana Machado
INET-MD / NOVA-FCSH
Ana Machado nasceu no Porto, no dia 24 de Agosto de 1993. O interesse pela Música apareceu muito cedo, começando a integrar várias Orquestras de Jovens e Bandas Filarmónicas. Em 2015, acaba a Licenciatura em História na Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Em 2017, torna-se Mestre em História e Património pela mesma instituição, com a dissertação Representações Musicais em Lisboa nos Século XVIII e XIX na Gazeta de Lisboa. Em 2019, integra o grupo Estudos Históricos e Culturais em Música do INET-md da NOVA-FCSH, onde passa a integrar o projecto de investigação "PROFMUS – Ser Músico em Portugal: a condição socioprofissional dos músicos em Lisboa (1750-1985)" e começa a trabalhar para o Instituto Europeu de Ciências da Cultura Padre Manuel Antunes, no projecto Pombalia. É doutoranda na NOVA-FCSH, no curso de doutoramento em História, com o projecto "A Irmandade de Santa Cecília em Portugal. Uma abordagem socioprofissional do músico". Os seus interesses como investigadora são: história da cultura, com enfoque na história da música; história da assistência; história do Porto e do Douro; história da vinha e do vinho.
Ana Margarida Cardoso
INET-MD / UA
Margarida Cardoso iniciou os seus estudos musicais nas bandas filarmónicas de Seia e Gouveia. Depois de ingressar no Conservatório de Música de Seia, decidiu optar pelo ensino profissional concluindo o curso de Instrumentista de Sopro e Percussão, na Escola Profissional da Serra da Estrela (EPSE), com aquele que viria a ser o livro O Oboísta e a Palheta Dupla. Seguiu-se a licenciatura em Ciências Musicais na NOVAFCSH e o Mestrado em Ensino de História da Música, na Universidade de Aveiro (UA). Lecionou a disciplina de História da Música em várias escolas em Seia e Coimbra. É doutoranda em Etnomusicologia na Universidade de Aveiro, membro do INET-md da mesma universidade e bolseira da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT). É autora de várias publicações dentro dos estudos sobre o estatuto profissional de músicos durante o Estado Novo e as suas ligações com as bandas filarmónicas. Organiza vários eventos académicos e não-académicos, é membro da Associação de Arte e Imagem de Seia e Vice-Presidente da Associação Patrimónios da Estrela.
António Paulo Baptista
INET-MD / NOVA-FCSH
Natural de Lisboa, António Baptista é mestre em Ciências da Documentação e Informação pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (2020). Fez o seu Estágio Curricular no Arquivo Musical da Fábrica da Sé Patriarcal de Lisboa, e concluiu o mestrado com o Relatório de Estágio “Representação da Informação Musical da Coleção de Manuscritos da Fábrica da Sé do Patriarcado de Lisboa: Inventário”, orientado pelo Professor Doutor Carlos Guardado da Silva e co-orientado pela Professora Doutora Cristina Fernandes. Licenciou-se em Ciências Musicais pela NOVA FCSH em 2018, depois de ter frequentado o Mestrado Integrado em Engenharia Civil, no IST, e o Mestrado Integrado em Teologia, na UCP. António Baptista foi bolseiro do INET-MD (NOVA FCSH), no projeto “PROFMUS - Ser Músico em Portugal: a condição sócio-profissional dos músicos em Lisboa”, financiado pela FCT. Atualmente, é bibliotecário no Instituto Camões I.P., no controlo e implementação da rede internacional de bibliotecas deste instituto. Tem participado em congressos e conferências nacionais e internacionais de musicologia e de ciências da documentação e informação. Entre 2017 e 2019 colaborou com vários projetos de musicologia do grupo de investigação Estudos em Música Antiga do CESEM (NOVA FCSH).
Diana Vinagre
INET-MD / NOVA-FCSH
Diana Vinagre é uma violoncelista dedicada às práticas de interpretação históricas, tendo obtido a Licenciatura e o Mestrado com distinção, sob a orientação de Jaap ter Linden, no Departamento de Música Antiga do Conservatório Real de Haia. A sua actividade abrange também a investigação, tendo dedicado a sua pesquisa de doutoramento ao papel do violoncelo na música sacra portuguesa entre 1750 e 1834, grau obtido na Universidade Nova de Lisboa - INET-md em 2021. Para além de uma intensa actividade como free-lancer em vários grupos europeus de renome, Diana fundou em 2009 o Ensemble Bonne Corde, dedicado ao repertório de violoncelo do século XVIII, e desenvolvendo um intenso trabalho de recuperação de obras desconhecidas, nomeadamente de compositores portugueses. Podemos destacar a primeira gravação moderna em instrumentos de época do Concerti grossi op.1 de António Pereira da Costa, bem como a gravação da integral das Lamentações para a Semana Santa do compositor belga Joseph-Hector Fiocco (1703-1741), ambas para a editora belga Ramée. Diana está também envolvida como fundadora e diretora artística na Real Câmara, uma orquestra barroca dedicada à recuperação de repertório orquestral português setecentista, liderado pelo violinista italiano Enrico Onofri.
Fernando Miguel Jalôto
INET-MD / NOVA-FCSH
Bachelor e Master of Music em cravo pelo Departamento de Música Antiga do Conservatório Real da Haia, onde estudou com com Jacques Ogg. Frequentou masterclasses com Leonhardt, Baumont, Wjuniski e Cummings. Estudou órgão barroco e clavicórdio, como bolseiro do Centro Nacional de Cultura. É Mestre em Música pela Universidade de Aveiro e doutorando em Ciências Musicais na Universidade Nova de Lisboa (bolseiro FCT). Especialista na interpretação de música dos séculos XVI a XVIII em instrumentos históricos de teclado e investigador. Fundador e director artístico do Ludovice Ensemble, colabora também com ensembles especializados como Oltremontano, La Galanía, Orquestra Barroca Casa da Música, Collegium Musicum Madrid, Red-Herring, Bonne Corde, Real Câmara e Allettamento, bem como as principais orquestras portuguesas (Coro e Orquestra Gulbenkian, Sinfónica do Porto, Metropolitana de Lisboa). Gravou para Harmonia Mundi, Ramée, Glossa Music, Paraty, Veterum Musica, Brilliant Classics, Dynamic, Anima&Corpo, Mezzo, Arte e RTP. Como maestro al cembalo dirigiu grandes obras do repertório barroco, como as Vésperas de Monteverdi, cantatas e missas de Bach, óperas de Charpentier, Lully e Bourgeois, motetos de Rameau e oratórios de Scarlatti em salas tão prestigiadas como o CCB e a Fundação Gulbenkian, ou os festivais Oude Muziek Utrecht e MA Bruges.
Filipe Gaspar
CESEM / NOVA-FCSH
Doutorando em Ciências Musicais pelo programa doutoral “Música como Cultura e Cognição”, acolhido pela FCSH – Faculdade de Ciências Sociais e Humanas pelo CESEM – Centro de Estudos de Sociologia e Estética Musical, da Universidade Nova de Lisboa. Integrou a equipa do projeto PROFMUS em março de 2022. Os seus principais interesses de investigação são as práticas em torno da música durante a segunda metade do século XIX, incluindo a comédia musical, café-concerto e canção, espaços e sociabilidades, imprensa periódica, história das mulheres músicas e género, entre outros. Atualmente desenvolve o projeto de doutoramento “Da história ao quotidiano da opereta em Lisboa: De meados do século XIX ao final da década de 1920” (Financiamento FCT: PD/BD/132377/2017). Desde 2012, colabora com o CESEM, como membro do grupo de investigação “Música do Período Moderno”, do NEMI – Núcleo de Estudos de Música da Imprensa e da Linha de Estudos de Ópera. Foi bolseiro do projeto “«Teatro para Rir»: a comédia musical em teatros de língua portuguesa (1849-1900)”.
Hélder Sá
INET-MD / UA
Hélder Sá estudou violino no Conservatório de Música do Porto e na ESMAE (Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo). Entre os seus professores contam-se António Cunha e Silva, Malgorzata Wierzba, Zofia Wóycicka (violino), Ana Mafalda Castro, Ryszard Wóycicki (música de câmara) e António Saiote (orquestra). Também estudou com outros violinistas como Jossif Grinman, Vadim Feldblioum e Anibal Lima e frequentou masterclasses com Gerardo Ribeiro, Radu Ungureanu, Vadim Brodsky, Roman Nodel, Daniel Rowland, Tatiana Samouil e Benjamin Schmid. Hélder concluiu os mestrados em Violino e Ensino da Música na Universidade de Aveiro onde prosseguiu o Doutoramento em Música com a Doutora Helena Marinho com uma investigação intitulada O Violino em Portugal na Primeira República: Contextos, Protagonistas e Repertórios. É membro do INET-MD e parte das suas investigações está publicada pela Ava, UA Editora e Comares. As suas investigações versam sobre a musicologia histórica e a interpretação do repertório português do final do século XIX e da primeira metade do século XX. É professor de violino na Escola de Música Óscar da Silva e na Academia de Música de Santa Maria da Feira e também engenheiro civil.
Isabel Pina
CESEM / NOVA-FCSH
Isabel Pina é doutoranda em Ciências Musicais Históricas na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Interessa-se sobretudo pelo estudo da história da música em Portugal nos séculos XIX e XX, música e ideologia, nacionalismo, neoclassicismo, análise musical e semiótica, imprensa periódica e crítica musical, temas em torno dos quais tem vindo a publicar e a participar em diversos congressos nacionais e internacionais. Terminou a sua tese de mestrado em Musicologia Histórica em 2016, com a dissertação “Neoclassicismo, nacionalismo e latinidade em Luís de Freitas Branco, entre as décadas de 1910 e 1930”, e desenvolve actualmente investigação sobre a posteridade de Luís de Freitas Branco (1890-1955) e o conceito de escola de composição, sobretudo a partir da sua influência junto de Fernando Lopes-Graça (1906-1994) e Joly Braga Santos (1924-1988). É investigadora no Centro de Estudos de Sociologia e Estética Musical, onde é membro do Grupo de Teoria Crítica e Comunicação, colaboradora do Grupo de Estudos Avançados em Sociologia da Música e uma das fundadoras e coordenadoras do Núcleo de Estudos em Música na Imprensa.
João Silva
INET-MD / NOVA-FCSH
João Silva é um músicólogo cujo trabalho aborda as relações do entretenimento popular com modernidade, nacionalismo, historiografia, tecnologia e vida quotidiana, Publicou a monografia Entertaining Lisbon: Music, Theater, and Modern Life in the Late 19th Century na Oxford University Press em 2016 e contribui regularmente em publicações e conferências especializadas. Leciona em escolas do ensino artístico especializado e colabora com instituições como a Fundação Calouste Gulbenkian e a Casa da Música em programas educativos e de divulgação musical.
Luís Miguel Santos
INET-MD / NOVA-FCSH
Luís M. Santos é doutorando em Ciências Musicais Históricas na NOVA FCSH, tendo usufruído de uma Bolsa de Doutoramento concedida pela FCT. A sua dissertação, orientada por Paulo Ferreira de Castro, debruça-se sobre a música sinfónica em Lisboa no período entre 1910 e 1933. Realizou o Curso de Piano no Conservatório Nacional (2006), e na NOVA FCSH obteve a Licenciatura em Ciências Musicais (2007), bem como o Mestrado em Musicologia Histórica (2010). Desde 2007, é investigador Colaborador do CESEM (NOVA FCSH), no âmbito do qual foi Bolseiro de Investigação (2007-2010), integrando actualmente o Grupo de Investigação em Teoria Crítica e Comunicação. Foi distinguido com o Prémio Joaquim de Vasconcelos 2016 pela SPIM. Colabora regularmente, desde 2010, com a Casa da Música, o Teatro Nacional de São Carlos e a Fundação Calouste Gulbenkian na redacção de textos musicológicos. Desde 2013, tem colaborado também enquanto docente convidado com o Departamento de Ciências Musicais da NOVA FCSH.
Luís Filipe Machado dos Santos
INESC-ID / IST
Luís Santos é licenciado e mestre em Engenharia de Telecomunicações e Informática pelo Instituto Superior Técnico (IST).
A sua tese foi realizada em conjunto com a Faculdade de Ciências Sociais e Humana da Universidade Nova de Lisboa, onde, na condição de bolseiro, desenvolveu o protótipo inicial da aplicação PROFMUS.
Esta aplicação serve de apoio ao projeto "PROFMUS - Ser Músico em Portugal: a condição socioprofissional dos músicos em Lisboa (1750-1985)".
Luísa Cymbron
CESEM / NOVA-FCSH
Luísa Cymbron realizou a sua formação académica em musicologia na Universidade NOVA de Lisboa (NOVA FCSH), universidade na qual ensina desde 1986. As suas áreas de interesse são a música em Portugal do século XIX, com especial incidência na recepção do repertório italiano e francês, bem como nas relações musicais com o Brasil, durante o mesmo período. É membro do CESEM (Centro de Estudos de Sociologia e Estética Musical – NOVA FCSH), tendo colaborado em diversos projectos de investigação, assim como publicado em revistas e obras de conjunto nacionais e estrangeiras. Em 2001, organizou na Biblioteca Nacional de Portugal a exposição Verdi em Portugal 1843-2001.Desde 2013 é editora para as recensões da Revista Portuguesa de Musicologia. É autora de História da música em Portugal (1992), em colaboração com Manuel Carlos de Brito, do volume de ensaios Olhares sobre a música em Portugal no século XIX: Ópera, virtuosismo e música doméstica (2012) e de Francisco de Sá Noronha (1820-1881): Um músico português no espaço atlântico (2019). Coordenou com Ana Isabel Vasconcelos o livro O velho Teatro de S. João (1798- 1908): Teatro e música no Porto do longo século XIX (2020).
Manuel Deniz Silva
INET-MD / NOVA-FCSH
Manuel Deniz Silva é investigador contratado do Instituto de Etnomusicologia - Centro de Estudos de Música e Dança da NOVA FCSH. Licenciado em Ciências Musicais pela NOVA FCSH, doutorou-se em 2005 na Universidade de Paris 8 (St. Denis). Foi investigador principal do projecto de investigação “À escuta das imagens em movimento: novas metodologias interdisciplinares para o estudo do som e da música no cinema e nos media em Portugal”, nanciado pela FCT. É co-autor de Fernando Lopes- Graça (1906-1994): Uma fotobiogra a (com António de Sousa, CMC, 2018) e coeditou Indústrias de Música e Arquivos Sonoros em Portugal no Século XX: práticas, contextos, patrimónios (com Maria do Rosário Pestana, INET-md e Câmara Municipal de Cascais, 2014) e Composing for the State: Music in 20th-Century Dictatorships (com Esteban Buch e Igor Contreras, Farnham: Ashgate e Fondation Cini, 2016). Foi vice-presidente da SPIM (2010-2013). É co-editor geral da Revista Portuguesa de Musicologia (Nova Série).
Maria Alexandre Lousada
Centro de História - UL / CEG-UL
Licenciada em História e doutorada em Geografia (Geografia Histórica) pela Universidade de Lisboa (UL). Lecciona actualmente na Faculdade de Letras da UL. É Investigadora do Centro de Estudos Geográficos/IGOT-UL e do Centro de História/FL-UL. Foi directora do curso de Estudos Europeus (2009-14) e coordenadora dos Mestrados em Cultura e Sociedade na Europa (2007-08) e Políticas Europeias (2007-09), Faculdade de Letras e IGOT-UL.
A sua investigação tem-se centrado sobre a construção da sociedade contemporânea portuguesa, nomeadamente no estudo das sociabilidades e do associativismo, da cultura urbana – com destaque para a cidade de Lisboa –, da contra-revolução e dos primórdios do turismo em Portugal. Recentemente, coordenou um projecto sobre “Vida cultural em cidades de província - Espaço público, sociabilidades e representações (1840-1926)” e integrou um outro sobre “Movimento social crítico e alternativo: memória e referências”, ambos financiados pela FCT.
Foi comissária de exposições e tem participado como comunicante e conferencista em congressos e outros encontros científicos nacionais e internacionais realizados em Portugal e no estrangeiro.
Maria João Albuquerque
INET-MD / NOVA-FCSH
Maria João Durães Albuquerque é doutorada em Ciências da Informação pela Universidade Complutense de Madrid, prémio especial de doutoramento 2015. Presentemente é bibliotecária na Biblioteca da Ajuda (Lisboa, Portugal) e investigadora integrada no Instituto de Etnomusicologia - Centro de Estudos em Música e Dança da Universidade Nova de Lisboa, Portugal. Recebeu uma menção honrosa do prémio Raul Proença 2004, (BAD; IPLB). É licenciada em História pela Universidade de Lisboa. Concluiu o Curso Superior de Piano no Conservatório de Música de Lisboa e licenciou-se em Composição na Escola Superior de Música de Lisboa. Posteriormente, especializou-se em Biblioteconomia, obtendo uma pós-graduação em Ciências da Documentação (Universidade de Lisboa) e um mestrado (Universidade de Évora). Trabalhou na Biblioteca Nacional de Portugal, Biblioteca da Ajuda, Biblioteca da Universidade de Lisboa, Rede de Bibliotecas Escolares e Bibliotecas da Administração Pública. Participou de Congressos, Colóquios, Seminários, Conferências, nacionais e internacionais, e publicou livros, capítulos de livros e diversos artigos. Integra a equipa de investigação do projecto "PROFMUS-Ser músico em Portugal: a condição social e profissional dos músicos em Lisboa" (INET-md, financiado pela FCT), onde tem desenvolvido trabalhos sobre ontologias musicais.
Maria José Artiaga
CESEM / NOVA-FCSH
Maria José Artiaga estudou musicologia nas universidades de Lisboa (Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa), Berlim (Freie Universität) e Londres (Royal Holloway, Universidade de Londres) onde realizou o seu doutoramento com a dissertação Continuity and Change in Three Decades of Portuguese Musical Life 1870 – 1900. Ensinou na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Lisboa, onde foi professora coordenadora e Presidente do Departamento de Línguas e Artes. Actualmente é investigadora integrada do Centro de Estudos de Sociologia e Estética Musical (CESEM – FCSH, UNL) e membro do Grupo em Música no Período Moderno. As suas publicações e principais tópicos de investigação têm incidido sobre temas da música portuguesa da segunda metade do século XIX. Nos últimos anos participou nos seguintes projectos financiados pela Fundação para a Ciência e Tecnologia: "'Teatro para Rir': A comédia musical em teatros de língua portuguesa (1849-1900)", “ ‘A música no meio’”: o canto em coro no contexto do orfeonismo (1880-2012)", “Euterpe revelada: Mulheres na composição e interpretação musical em Portugal nos séculos XX e XXI”, “Ser Músico em Portugal: a condição sócio-profissional dos músicos em Lisboa (1750-1985)”.
Nuno Camarinhas
CEDIS / NOVA-FD
Historiador, doutorado pela École des Hautes Études en Sciences Sociales (2007), investigador integrado no Centro de Investigação e Desenvolvimento Sobre Direito e Sociedade (CEDIS) da Faculdade de Direito da Universidade NOVA de Lisboa. É membro de vários projectos de investigação nacionais e internacionais, interessando-se pela história da magistratura portuguesa no Antigo Regime e no Constitucionalismo, pela história da administração em contextos coloniais e pela história social do poder. O trabalho desenvolvido recorre a métodos das humanidades digitais, nomeadamente aplicados à prosopografia, aos sistemas de informação geográficos, à análise de redes e às bases de dados relacionais. É autor de vários artigos e publicou a sua tese de doutoramento Juízes e administração da Justiça. Portugal e o seu império colonial, sécs. XVII-XVIII (Lisboa, Gulbenkian/FCT, 2010), que teve também uma edição francesa (Paris, L’Harmattan, 2012).
Nuno Domingos
ICS-UL
Investigador Auxiliar no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, doutorou-se em antropologia social pela School of Oriental and African Studies da Universidade de Londres (SOAS). Trabalha sobre a história do colonialismo português, nomeadamente em Moçambique durante o período do Estado Novo. No doutoramento realizou uma antropologia histórica urbana da cidade de Maputo, investigando a disseminação da cultura popular moderna a partir das práticas e consumos desportivos. Pesquisou as políticas sociais e culturais no período Estado Novo. Na sua tese de mestrado, estudou as dinâmicas do corporativismo português no regime de Salazar a partir do caso de uma companhia de ópera baseada no Teatro da Trindade, em Lisboa. Escreveu sobre práticas de leitura e sobre a história do desporto em Portugal e em Moçambique. Mais recentemente tem trabalhado sobre a antropologia da alimentação, desenvolvendo um projecto sobre vinho português no contexto colonial e pós-colonial. Foi investigador principal do projecto “O Império colonial português e a cultura popular urbana: visões comparativas da metrópole e das colónias” (1945-1974) PTDC/CPC-CMP/2661/2014. É co-editor da coleção História e Sociedade (Ed. 70) e da coleção de livros da editora Outro Modo.
Pedro Moreira
INET-MD / NOVA-FCSH
Pedro Moreira é doutorado em Ciências Musicais pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, tendo-se especializado no estudo das práticas musicais nos primeiros anos do Estado Novo. Actualmente é pós-doutorando do INET-MD onde desenvolve uma pesquisa sobre música e media na comunidade portuguesa em Île de France. Leccionou em diversas universidades e politécnicos, tendo também assumido vários cargos de coordenação de cursos de 1.º e 2.º ciclo, na Academia Nacional Superior de Orquestra da Metropolitana e no Instituto Piaget. Colabora regularmente na redacção de notas ao programa para a Fundação Calouste Gulbenkian, Teatro Nacional de São Carlos, Casa da Música.
Rui Magno Pinto
CESEM / NOVA-FCSH
Rui Magno Pinto é doutorando, bolseiro da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), em Ciências Musicais Históricas na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (FCSH – NOVA). Investigador integrado do Centro de Estudos de Sociologia e Estética Musical (CESEM), é associado da Internationale Gesellschaft zur Erforschung und Förderung der Blasmusik (IGEB). A sua dissertação de doutoramento, orientada por Paulo Ferreira de Castro, discute a “emergência de uma cultura sinfónica em Lisboa entre 1846 e 1911”. Concluiu em 2010 na mesma instituição o mestrado em Musicologia Histórica, com a dissertação “Virtuosismo para instrumentário de sopro em Lisboa (1821-1870)” e em 2007 a licenciatura em Ciências Musicais. Foi bolseiro dos seguintes projectos de investigação do CESEM, financiados pela FCT: “O Teatro de São Carlos: as artes performativas em Portugal (10.2007-9.2010), “Património Musical – Fundação Jorge Álvares” (7-12.2011) e “Sanfona (8.2019-1.2021). É mentor e director artístico dos seguintes projectos, concretizados no âmbito do programa Práticas Artísticas para a Inclusão Social da Fundação Calouste Gulbenkian: “Novos alunos de Guilherme Cossoul”, promovido pela Cossoul; e “Filarmónica Enarmonia”, desenvolvido pela Associação Bengala Mágica.
Tiago Manuel da Hora
INET-MD / NOVA-FCSH
Produtor e Musicólogo, é investigador do Instituto de Etnomusicologia – Centro de Estudos em Música e Dança (grupo de “Estudos Históricos e Culturais em Música”) da Universidade Nova de Lisboa (UNL), onde se tem dedicado à investigação histórica da música portuguesa e da produção discográfica.
É doutorado em Ciências Musicais na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da UNL (2020) e Mestre em Musicologia Histórica pela UNL (2010).
Entre 2012 e 2014, colaborou com o CITAR-Universidade Católica Portuguesa nos projetos “Sociedade de Concertos Orpheon Portuense” e “Espólio Manuel Ivo Cruz”.
É autor das publicações em livro Espólio Manuel Ivo Cruz: Música Manuscrita Portuguesa e Brasileira (UCE-Porto, 2013), Joaquim Simões da Hora: Intérprete, Pedagogo e Divulgador (Edições Colibri, 2015) e Fernando Lopes-Graça e Eugénio de Andrade: o diálogo entre a música e a poesia (Chiado Editora, 2018), bem como de diversos artigos e capítulos para publicações de âmbito científico e artístico em Portugal e no estrangeiro.
Participa regularmente em colóquios e congressos nacionais e internacionais na área da investigação em música, e tem também participado em diversos concertos como comentador e organizado workshops e cursos livres de História da Música, bem como curadorias no âmbito da história da cultura.